segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Educar é...

Educar é acima de tudo criar uma nova geração, com inteligência e dedicação.
Educar é se entregar totalmente a fé de que podemos mudar o mundo.
Educar é ensinar, instruir, enviar, é também uma forma de devoção.
Para educar é preciso pessoas competentes e que se entreguem ao todo para um fim.
Educador é o mesmo que mestre e professor.
É um posto de destaque, pois só ensina aquele que sabe.
Ser professor não é a melhor profissão do mundo, mas creio que assim como a “profissão” de ser pai é a mais recompensada.
Você nunca se esquece daqueles que te criaram e te ensinaram a viver.
Você os tem em um lugar especial do coração, lá no fundo, onde moram somente sentimentos verdadeiros.
Professores são mais que mestres, são pais e artistas que modelam a vida dos jovens que no futuro serão o resultado de seus esforços e dedicação.
Amo a cada um. Pois com personalidades, características e modos de ensino diversificado, me ensinaram mais que conteúdos e matérias, me ensinaram a ser um cidadão, uma pessoa digna de se chamar humana.
Obrigado, pois mesmo não sendo obrigação de vocês me guiaram até certa altura da vida e me ensinaram como ir além...

Juliana Torres Anchieta

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O PROFESSOR

Depois de muitos anos de estudo, aprendendo teorias, métodos, sistemas, fórmulas, nomes, datas, e muito mais, recebe o diploma. A partir de então entrega dezenas de currículos, conversa com várias pessoas, se inscreve em processos seletivos, faz concursos públicos, até que consegue uma vaga de trabalho. O salário, melhor não comentar.
Ao chegar à escola, é recebido com sorrisos dos colegas, que lhe perguntam de onde veio, onde e quando se formou, onde já trabalhou. Então, eis que se constata: é novato. Recebe um amontoado de livros e pastas e é encaminhado para o seu local de trabalho: a sala de aula.
Entra carregado de material e com “tremelique” nas pernas. No começo olha de lado, finge que está anotando algo, folheia os livros, disfarça o possível na esperança que o tempo passe mais rápido. Mas não há como escapar, precisa encarar a turma.
Toma fôlego, levanta a cabeça, olha firmemente, e percebe os burburinhos, o “converseiro”, a inquietação. De repente cria coragem, pede a atenção dos alunos e a maioria para para ouvir o que ele tem a dizer.
Ele se apresenta e começa a falar sobre várias coisas, como seus métodos, suas idéias, suas origens, o que pretende fazer, como vão aprender. E, de repente, despeja um caminhão de informações sobre a cabeça de alunos, que sequer entendem as palavras que ele fala, que ficam olhando aquele professor falando e devem pensar: "O que isto quer dizer?".
Mas eis que a primeira aula se passa, a segunda também, a primeira semana, o primeiro mês, e as coisas vão se transformando. O professor percebe que muitos alunos não se importam com o que ele diz, outros simplesmente o ignoram, e ele vai desanimando. Aos poucos, os sonhos, as esperanças, os projetos, vão sendo deixados de lado em favor da rotina, dos problemas e do desânimo. Falta material, faltam recursos, falta estrutura, faltam políticas públicas, falta vontade de grande parte dos alunos, falta compromisso por parte de muitos pais, de repente começa a faltar a energia do professor, e aí a bola de neve do fracasso da educação vai crescendo, e passa por cima de tudo e de todos.
Queria aqui postar minha homenagem aos professores. Guerreiros, batalhadores, aqueles que insistem em lutar pela educação, que se esforçam para ensinar, para melhorar a qualidade de suas aulas, ampliar seu nível de instrução, refletir sobre sua conduta e postura, buscando sempre a melhora, apresentar aos alunos o mundo em que eles vivem e ajudá-los a torná-lo melhor, enfim, efetivar um trabalho de qualidade contra o rolo compressor de problemas que massacram o cotidiano destes heróis.
Em tempos recentes este perfil profissional está se tornando raro. Em meio ao massacre da mídia, ao estímulo cultural à futilidade e ao consumo despropositado, à ausência de sentido que toma conta da vida de todos, à alienação política que toma conta da grande maioria da população, estes profissionais tem se tornado baluartes na correnteza e remado contra a maré, agarrando-se ao seu último refúgio: o ideal de que uma verdadeira educação de qualidade é possível.

"ESPAÇO ZÉ GRACINHA"

Como sugestão da professora Lilimar, criamos ao lado o "Espaço Zé Gracinha", onde publicaremos as brincadeiras mais sem graça que alguns alunos insistem em fazer dentro de sala de aula. Para manter o sigilo, colocaremos apenas as iniciais do "meliante", mas é claro que muitos saberão de quem se trata, afinal, nossos "Zé Gracinhas" são notórios ("famosos").

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Professora Lilimar fala sobre o concurso "Garota Marcos Freire"

Entrevistado: professora Lilimar
1- Qual é o objetivo do evento “Garota Marcos Freire ”?
R: Eleger uma garota que represente a escola e há também o motivo de aprendizado do mundo, pois trabalhamos com pessoas.

2- Qual foi a experiência mais marcante?
R: Será a garota Marcos Freire desse ano, pois será uma experiência de superação, relacionada ao preconceito racial e individual.

3- Quando esse evento foi criado?
R: Em 2007

4- Qual é sua expectativa quanto ao evento desse ano?
R: A melhor possível. Para que seja deixado uma boa lembrança das 8°s séries.

5- Há quanto tempo existe o evento “Garota Marcos Freire”?
R: 2 anos.

6- Um recado para as garotas participantes.
R: Agradeço a todas por participarem e organizarem, pois não é fácil “dar a cara pra bater”.